Olá, leitor! Como está?
Hoje falarei sobre uma parte bem delicada da história.
Após a derrota na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi forçada a assinar o Tratado de Versalhes. De acordo com o tratado, o país perdeu grande parte de seu território, além de sofrer fortes restrições no campo militar. Foi proibida de desenvolver uma indústria bélica (produção de armas), de exigir o alistamento militar obrigatório e de possuir um exército superior a cem mil soldados. Para piorar, deveria pagar aos aliados uma vultosa indenização pelos danos provocados pelo conflito. O Tratado de Versalhes foi considerado humilhante pelos alemães e vigorou sobre um país arrasado e caótico, tanto no aspecto político quanto no econômico causando uma forte crise. Nesse panorama conturbado, o nazismo surgiu e se fortaleceu. Aos poucos, chegou ao governo do país, impondo-lhe uma ditadura baseada no militarismo e no terror.
Com a crise eminente, o Partido Social-Democrata assumiu o governo provisoriamente e assinou acordos de paz com os Aliados, porém os comunistas viam na crise uma grande oportunidade de chegar ao poder, então o Partido Nacional-Socialista foi criado, em 1920, por Adolf Hitler, um antigo cabo do exército alemão, nascido na Áustria. Defendia exagerados ideais nacionalistas, que também se misturavam ao militarismo e ao conservadorismo. Nos primeiros momentos, o grupo era inexpressivo. Reunia inconformados com a derrota alemã e os que não acreditavam no regime republicano.
Em 1923, Hitler e seus correligionários decidiram seguir o exemplo dos comunistas, organizando uma revolta armada na cidade de Munique. Tal como o levante socialista de 1918, porém, o golpe nazista fracassou e Hitler foi preso, passando 8 meses na cadeia e com ajuda de um amigo de partido escreveu um livro que serviria então, como a bíblia nazista.
Após sua saída da prisão Hitler ingressou no parlamento alemão e mostrou-se muito competente e foi nomeado como Chanceler ou Primeiro-Ministro, transformando então a Alemanha numa ditadura e criando o III Reich (Terceiro Império).
Para triunfar, o nazismo precisava combater seu principal concorrente ideológico, o comunismo,com o qual teria de disputar a adesão popular. Igualmente totalitário, o comunismo também se arvorava a construir uma sociedade perfeita, não só na Alemanha, mas no mundo. Entretanto, no lugar de uma raça superior, colocava uma classe social à frente do processo.
Nos seis anos anteriores à Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939, os nazistas institucionalizaram a violência, prendendo arbitrariamente e executando seus inimigos políticos: comunistas, sindicalistas e líderes esquerdistas de modo geral.
O nacional-socialismo soube manipular os instintos agressivos do ser humano e canalizou o ódio dos alemães particularmente contra os judeus, pois existia uma tradição anti-semita entre os povos nórdicos. Desse modo, os judeus serviram como bode expiatório para todos os males alemães. A partir de 1934, o anti-semitismo tornou-se uma prática do governo, além de nacional. Os judeus foram proibidos de trabalhar em repartições públicas. Suas lojas e fábricas foram expropriadas pelo governo. Além disso, eram obrigados a usar braçadeiras com a estrela de Davi, para poderem ser facilmente discriminados.
A radicalização do anti-semitismo oficial forçou mais da metade da população judaico-alemã a deixar o país, à procura de exílio. Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, restavam apenas 250 mil judeus na Alemanha, menos de 0,5% da população total. Com a Guerra, tanto estes quanto os judeus dos países ocupados por Hitler foram enviados para os campos de extermínio, o que resultou no holocausto - o massacre de 6 milhões de pessoas.
Por hoje é só!
Até mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário